domingo, 13 de setembro de 2009

Textos antigos...fatos e idéias atuais....

Esse texto escrevi em 2006, após um episódio em um supermercado em Barão Geraldo, Campinas.Esses dias ganhou destaque o espancamento sofrido por um funcionário negro da USP, por seguranças do supermercado Carrefour...como disse o título...textos antigos, fatos infelizmente atuais...

11/08/2006

Somos feitos de porcaria?? Estou cansada!!

Chego ontem na Moradia Estudantil da Unicamp, onde vivo, e, como de costume, leio o painel com as notícias da Moras. Vejo um cartaz que anuncia mais uma banalidade aqui no Brasil: um rapaz negro foi vítima de racismo e foi espancado no Supermercado que os estudantes da Moras costumam freqüentar, inclusive eu. A segunda pessoa que tomei conhecimento esta semana; o outro caso, havia sido num supermercado em Fortaleza. Um desânimo IMENSO caiu sobre mim...um desânimo que vem da certeza de saber que esses são apenas casos que acidentalmente tomamos conhecimento. Há milhares de casos desses acontecendo agora mesmo, às 02h30 da manhã. Pois é...estou em mais uma das minhas insônias... a despeito da fadiga enorme que estou sentindo,sei que o motivo de hoje tem a ver com as lágrimas que teimam em cair sobre o meu rosto: cansaço. Muuuuito. Demasiado. Um cansaço e um pessimismo que contrasta com a fé que geralmente tenho nas pessoas e em mim. Um cansaço que me faz perguntar: por que continuar? Por que continuar se importando? Essas semanas tenho ouvido que perco demasiado tempo com as pessoas, que sinto demais, que amo demais, que me dôo demais, que me afeto demais com o mundo e as pessoas, que deveria ser mais egoísta. Fiquei indignada pensando: “Para quê mais um egoísta no mundo”? Como se eu já não tivesse meus momentos de puro egoísmo. Mas talvez eles estejam certos. O que me faz escrever mais uma vez é o de sempre: a impossibilidade de guardar esse grito mudo e para “surdos”dentro de mim. O mesmo grito que ouvi nas palavras do rapaz de Fortaleza e nos tantos outros que muitas vezes não têm nem como expressá-lo. Como eu sempre digo, nós, negros, não temos direito a tragédias pessoais. As nossas dores são sempre coletivas. Antes de ontem em um congresso, escutei que não se pode verbalizar a dor. A palavra não dá conta. Concordo. É querer dizer o indizível. Esse textinho não pretende preencher com palavras a humilhação que eles sentiram; que a gente sente junto quando lembra que em outro momento foi você nessa situação ou alguém da família ou da sua roda de amigos. Nessa madrugada, quero mesmo é falar sobre o Cansaço, tão indizível quanto a dor, mas, mais fácil de expressar porque é o que sinto neste momento. O cansaço que vem de ter que provar, consciente ou inconscientemente, que podemos; que temos valor; que também temos direitos a freqüentar lugares como supermercados, sem que seja necessariamente para roubar, como pensam. Aliás, até para isso, não somos iguais.É sabido que muitos estudantes daqui fazem pequenos furtos no supermercado e nada acontece. Nós negros sempre somos invisibilizados nos nossos direitos, mas em situações como essas, a nossa cor atinge tons de um vermelho gritante; tão vermelho quanto o sangue das nossas feridas causadas pelos espancamentos e pela humilhação. Um amigo meu coreano, também vítima de preconceito por ser diferente do que é “normal” aqui no Brasil, me disse numa ocasião em que estávamos em um restaurante meio chique com outro amigo, branco, em Campinas (eu era a única negra de lá e, claro, estava atraindo todos os olhares): "Em situações como essa, nós devemos levantar a cabeça e provar para eles que se não temos dinheiro, somos inteligentes; que se não temos educação e inteligência, podemos ter dinheiro; que se não temos nem um nem outro, somos bonitos", e mais uma infinidade de possibilidades para que a gente pudesse se sentir melhor nessas situações. Por que tenho que provar qualquer coisa? Sou Kassandra. E isso deveria bastar!Todas as minhas identidades parecem ter um sinal negativo para a sociedade, assim como aqueles traços semânticos que aprendemos na escola. Kassandra = - negra; - nordestina; - pobre; - mulher; - passional. Até a identidade de acadêmica tem um traço negativo, pois nós, negros, sabemos como incomodamos. Ter que passar uma existência se desculpando por existir cansa muito. Escuto isso de vários amigos...eles também ficam cansados às vezes...não temos direitos a tragédias pessoais, todos os que são “anormais” sabem disso, embora o ódio racial seja o mais perverso. Não há como fingir não ser negro, índio, coreano...você “é.” Eu que luto tanto contra as essencializações em meus textos e na minha vida, tenho que me render a essa impotência: quando a questão é racial, nós “somos” e pronto. E, mesmo assim, eles nos negam esse direito de ser, de existir como seres múltiplos que somos. Sou negra e isso é o suficiente para que eles me espanquem. Nem precisa ser um bom lingüista para perceber o uso nesse texto de “Nós” e “Eles”. Mas, em um momento no qual se fala tanto de diversidade, a convivência entre diversos deveria estar tão presente quanto a diversidade e a diferença. Nesses e em vários outros momentos é assim que nos sentimos. Eu, Nós e Eles. Não há como não se sentir assim quando ao comentar mais esse fato,um amigo diz: “Só lamento muito”. Na hora, respondi: “Que bom que vocês podem só se lamentar; nós apanhamos”. Depois fiquei pensando que as pessoas não mentem quando dizem que lamentam ou quando demonstram sua consternação quando sabem de fatos como esse. O que se passa é que falamos muito em consciência negra, mas esquecemos da consciência que os brancos têm que ter também. Sem falar dessa sensação que todos nós temos quando vemos as tragédias na TV. Pessoas morrem, matam, causam dor e depois de dizermos “Que terrível esse mundo”, voltamos a jantar. A diferença conosco é que dizemos: “Mais um dos nossos”. É a mesma sensação que sinto agora ao me perguntar: importa se eu mostrar a eles o que sinto? Eles vão sentir? Havia pensado em boicotar o supermercado, mas importa? Afinal, a vida segue. Não é isso que dizemos quando alguém morre? Todas as vezes que somos mais uma vez “Vítimas da História”, morre algo dentro de nós. Lutamos e lutamos toda uma vida assim e...??? Confesso que agora faz sentido levar em consideração a receita que queriam me prescrever: sinta menos. Na verdade, nem consciência ou inconsciência, mas indiferença, essa é a condição que nos fazem dizer que “lamentamos muito”. Há uma música de um cantante cubano, chamado Sílvio Rodriguez, que suplica: “Solo le pido a Dios que el dolor no me sea indiferente”.Quem é Deus? Nós também lamentamos, acreditem: a falta de oportunidades; o não direito a sonhar com possibilidades; as drogas matando, porque no nosso mundo, preto e pobre com maconha, não pode ficar filosofando sobre o mundo ou curtindo, morrem na mão da polícia; lamentamos termos que ver nossas mães, tias e primas performando a mesma condição de mucamas nas casas de engenho de hoje que são os apartamentos e casas que contratam as empregadas pretas e nordestinas; lamentamos termos que numa corrida para pegar o correio aberto, eu e mais duas amigas negras, termos ficado com medo de a polícia nos parar, uma vez que negro correndo só pode ser ladrão, não é isso que o ditado diz? Rimos dessa situação...os nossos rostos se desconfigurando pela careta do riso e da dor que essa realidade nos traz. Cansaço também por saber que uma criança de 5 anos respondeu à professora que nós, negros, tínhamos essa cor porque “eles são feitos de porcaria”. Isso dói, mesmo agora, em pleno meio dia, quando estou terminando esse texto. Agora também somos “eles”. E alguns ainda dizem que os negros nas Universidades vão trazer tensão racial. Mais?? Lamentamos muitas outras coisas, mas estou muito cansada para falar. Outro dia foi a vez de uma amiga se sentir cansada, e ela também tinha a alma cheia de lágrimas. Brincamos que temos que fazer rodízio, para dar força uns aos outros, e não deixar o grupo sucumbir pelo desânimo e abandonar a luta. Não é amargura como alguns podem pensar, é cansaço. É o cansaço de saber que minha avó semianalfabeta, como alguém com PHD que seja negro, vai entender muito bem esse texto, ou melhor, vai sentir muito bem do que estou falando. Acreditem, não são só vocês que falam e que dizem que as raças não existem biologicamente. O nosso problema é que sempre que evidenciamos essa certeza, algum fato nos evidencia outra: socialmente, temos raças sim. As pessoas sentem e agem racialmente. Minha avó, assim como o catedrático negro, sabem disso porque é um conhecimento que advém de nossas “negras raízes”, termo bonito que vi em um texto outro dia mas que também reflete essa condição de subalternidade em que vivemos. O conhecimento popular diz que para extirpar de vez uma planta, só arrancando pela raiz. Penso que é isso que eles querem fazer conosco: arrancar nossas negras raízes desse mundo. Estão se esforçando bastante, de muitas maneiras. Meu coração (in)cansável e teimoso me diz que nunca vou deixar isso acontecer, nem que eu tenha que ser um grito único no meio do nada, mas às vezes é difícil. Mais do que nunca, vou colocar meu corpo negro em todos os supermercados, lojas, universidades e garantir o meu, e o “dos meus”, direito de ir e vir. Não vou desistir. Esse desabafo, esse desânimo é só porque às vezes me sinto muito cansada. Cansada demais.

sábado, 12 de setembro de 2009

Texto antigo, sentimentos atuais......

Divido com vocês um dos e-mails da madrugada...sempre a madrugada que me faz escrever...final de 2006 e começo de 2007...época de perdas, descobertas e renascimentos...é disso que esse "convite de aniversário" trata...Alguns fatos mudaram, outros nem tanto...continuo em São Paulo..fiz outras descobertas, mas são cenas do próximo capítulo...que outra madrugada venha e eu possa dividir com vocês...

01/03/2007


O dia está começando e estou saindo de mais uma insônia....esses últimos dias ela tem estado bem presente...é hora de escrever então, dividir meus sentimentos de volta com vocês...como sempre faço...tão certo quanto meus e-mails de fim de ano, estão os do começo...para saber se/o que mudou...renovação de esperanças...Estou indo/voltando para Campinas, relutei muito e minha inquietação desses dias têm a ver com isso...por mais que eu acredite que não há nada demais em fugir quando está difícil de lutar, tô voltando para enfrentar meus medos e interrogações...não sem antes ter feito algumas descobertas nessas “férias”, que agora divido com vocês... A PRIMEIRA DESCOBERTA é essa mesmo: meus medos aumentaram bastante...e a coragem para enfrentá-los diminuiu um pouco...tô bem mais cautelosa do que sempre fui...isso não é necessariamente ruim, mas mudei...não sei se tem a ver com a idade ou com as experiências dos últimos anos...mas estou em um momento parecido com o que vivi há seis anos atrás...encerrei um ciclo e aí? O que fazer? Há seis anos meti a cara e fui enfrentar um mundo desconhecido pra mim sem ter nenhuma certeza...hoje, sinto que necessito de algo concreto em que me apoiar...essa coisa de estar se tornando filha de Balzac pesa...vou fazer 29 anos extremamente humanamente vividos...às vezes me sinto com 70, outras com 15...
OUTRA DESCOBERTA: eu pensei que me acovardaria e desistiria, mas não... vim a esse mundo para sentir...tudo...profundamente...intensamente...pensei que o medo, necessário, se transformaria em covardia, mas me enganei...uma pessoa me disse para não deixar endurecer meu coração, outras me pediram para não desistir de amar o mundo desse jeito...nem endureci nem desisti...aumentei minha cautela mas viver sem sentir, por covardia, me recuso...viver desconfiando de tudo e de todos, me recuso...viver sem medo de arriscar, me recuso...viver uma vida de arrependimento de coisas não feitas, me recuso...há muitos anos uma amiga disse que precisava tirar a venda cor de rosa dos olhos...infelizmente, ao longo dos anos, ela foi arrancada de mim, mas algo ainda permanece...meus ideais ainda estão aqui, meus valores, minha honra, minha crença na bondade...várias pessoas me falaram para abandonar essas coisas, algumas tentaram de verdade arrancar isso de mim, mas por mais que a inocência esteja perdida e não tenha volta, é preciso crer em algumas coisas para se viver...isso vale para mim, em absoluto tem que servir aos outros...mas viver sem acreditar nas pessoas, no poder invisível por trás do balanço de uma folha, no amor, em Deus...essa foi outra descoberta...não Deus...esse é meu companheiro...a Academia não me tirou isso...a religião se foi, é verdade...algumas coisas são difíceis de crer...mas Ele ficou...é meu companheiro de jornada, o mais fiel, o sempre presente...minha descoberta tem a ver com religião...ainda não sei o que fazer com ela mas gostei de saber que sou filha de Xangô e Iemanjá...Orixá da justiça e a mãe protetora...isso me deu algumas respostas e confirmou coisas que já sabia...descobri uma cidade...que me fez ver que quero voltar...para o Nordeste...para onde sempre achei que era o meu dever mas que estava nebuloso para mim...desde o começo do ano passado sabia que Campinas já havia dado...mas fiquei por questões pessoais...além de vocês meus amigos queridos, um amor me prendia em Campinas...mas me interrogava sempre: para onde ir? Descobri que estou indo para organizar minha vida em Campinas, mas volto...ainda não sei exatamente para onde, mas volto...e não volto apenas para onde tiver um concurso...uma universidade pública...adoraria poder levar minha pesquisa e intervir com ela fazendo parte de um lugar que me propicie pesquisar para mudar...mas há bastante tempo o que vale para mim são as grandes revoluções do cotidiano...as mudanças que podemos promover dentro de uma sala de aula, de um estádio ou conversando com minha mãe no quarto minúsculo de casa que ela não “merece” se deixar explorar porque é negra e pobre...porque não estudou o suficiente e não “progrediu” de acordo com esse nosso sistema capitalistazinho que faz as pessoas acreditarem nessas coisas...é duro querer mudar o mundo e ver que é preciso mudar primeiro em casa, dentro de nós...sem essas revoluções internas, não é possível mudar...por isso é que qualquer lugar me cabe, se eu achar, ou melhor, sentir que é o caminho para mim...outro dia escutei que me tornaria uma das melhores intelectuais do Brasil...fiquei lisonjeada com o exagero mas descobri que se essa intelectualóide tiver que se enfiar numa cidadezinha ou numa escolinha porque acha que tem um trabalho ali a ser feito ou apenas porque tem que sobreviver para viver outras coisas, será bastante feliz...nunca precisei de grandes platéias ou grandes gestos...sempre deixei isso para aqueles que precisavam disso para seu ego...o trabalho da coxia, dos bastidores sempre me entusiasmou muito mais...apareço porque escolhi um lugar de branco e de elite para fazer minhas intervenções no mundo...aliás, subverter a Academia foi umas das melhores coisas de todos esses anos..não pretendo abandonar isso..é um trabalho necessário para que eu e outros poucos deixem de ser exceções...ehhhh descobri isso: estou indo para voltar...sei que o que tenho mais precioso nesse lugar vai permanecer se trabalhar para isso: meus amigos e o trabalho que venho fazendo junto com outras gentes pretas e brancas inconformadas com exceções... muito trabalho me espera...fiz outras descobertas mas essas só numa rodada de cerveja (aprendi a gostar de cerveja preta, aquela que é docinha!), no meio de muitas risadas e boa conversa...
MAS TEM A DESCOBERTA MAIS IMPORTANTE: eu sou um pessoa digna de ser amada sim! Recebi muito amor de pessoas muito queridas...e que agora me trazem lágrimas aos olhos...nos últimos meses venho tentando recuperar minha dignidade de mulher, a fé em mim mesma...perdi essas coisas porque amei mais a outrem do que a mim mesma e permiti que a minha fragilidade fosse usada contra mim...aprendi que se deve amar sim, mas é necessário se preservar de alguma forma...acho que nunca mais amarei irrestritamente, só minha mãe e vovó...esses irrestritos cortei da minha vida: confiar, amar, doar... não só por mim, na verdade...mas aprendi que é arriscado demais para nós e responsabilidade demais para os outros deixar a nossa felicidade nas mãos de outra pessoa...dificilmente alguém saberá cuidar desse troféu tão precioso...é muito poder e nós sabemos o que o excesso de poder faz com as pessoas e o mundo...isso não me privará das delícias e tristezas do amor, nem me impedirá de vivê-lo, principalmente porque minha sina é sentir, sempre... mas me fará lembrar que não há como amar a outra pessoa sem que amemos a nós mesmos..é um clichê mas para mim tá valendo...aliás, escutei vários nessas férias...risos... “Isso passa”... mas nessa madrugada estava lendo um livro de um afegão que dizia que as expressões-clichês são boas sim...o ruim são os clichês que estão por trás das expressões...é verdade...espero um dia poder de novo dizer a alguém a coisa mais marcante desse livro que fala sobre guerra, amor, sonhos destruídos e esperança...”Por você, faria isso mil vezes”... o livro é um clichê mas tem suas verdades...esse e-mail é um clichê mas traduz o que sinto hoje...atualmente, as únicas duas pessoas para quem diria isso é minha mãe, por isso estou indo para voltar...ela está precisando de mim...e para mim mesma...sem que isso signifique egoísmo mas sim cuidado de si...acho que é um avanço, não? Estava me sentindo incapaz de gostar de mim porque não tinha mais dignidade...ainda tenho que injetar mais amor próprio nas veias...não foi/é fácil mas agora já sei que dará certo...minha insegurança e carência desses dias me mostraram que a fênix ainda não está aqui, livre para renascer...ainda precisa de tempo...talvez ela tenha que vencer esta última prova aí para poder renascer e voltar inteira, de verdade... Isso não significa encontrar respostas...estou cheia de interrogações e perguntas...mas isso é bom...no dia que tiver as respostas, o que vou buscar? Além disso, as respostas podem se transformar em verdades, únicas....corro disso furiosamente... Prefiro viver incessantemente nas perguntas... me faz andar...No nosso calendário ocidental, o ano começou em janeiro de 2007...se deixarmos de ter esta perspectiva tão eurocêntrica, sabemos que de acordo com outras culturas e religiões, há muita gente/ano nascendo por aí...e geralmente tem um símbolo para marcar esse novo ano...março é o mês de meu aniversário...se me permitirem ser etnocêntrica, que ele possa iniciar o ano novo da Fênix, para mim, e para quem está precisando renascer também... Podem contar comigo para isso, da mesma forma que sei que posso contar com alguns de vocês, especialmente... E nada como uma festa para marcar esse renascimento...espero vocês, meus amigos das minhas bandas nordestinas, aqui em casa este sábado, dia 03!O convite foi feito há dias...conto com a presença docês...quanto aos meus amigos de Campinas, aguardem um e-mail meu!!Chego domingo!!


Pra quem leu até aqui, desculpem o longo e-mail!!Amor sempre! Saudades também... Esses sentimentos de presença e ausência sempre nos acompanharão, né? É doloroso, mas reconfortante também... quer dizer que vivemos, muito, e temos do que lembrar...e mais ainda o que viver...

Inté logo, para todos!!
Kaká (como meu priminho de 1 ano e alguns meses me chama...)



Foto da festa em Campinas! As de Recife, fico devendo...o cara que consertou meu pc, fez o favor de perder minhas fotos...

Festa do contrário! Foi ótima!!Estou de fênix!!